segunda-feira, 5 de outubro de 2009

História


Sua origem está relacionada com a chegada da família real a Salvador (1808). A Praça do Campo Grande, antigamente era denominada Campo de São Pedro, em 1821 foi palco de combates guerreiros durante as lutas pela independência da Bahia.
No meio da praça se encontra o majestoso monumento trazido da França, feito em homenagem à independência da Bahia, e tem como símbolo principal o ‘’ Caboclo’’. Esse está armado de arco e flecha representando o Brasil, sendo que o caboclo é uma imagem do índio, já que esse é o verdadeiro dono da terra. O monumento também apresenta símbolos e quadros que representam batalhas campais, nomes dos heróis que lutaram para o alcance da liberdade, que são eles: Índia Paraguaçú, Maria Quitéria, e outras representações como leões, Neturno, armas e vários outros detalhes projetado por Carlos Nicoli.
É interessante ressaltar que os monumentos que se espalham pelo resto da Praça, são esculturas de um período mais moderno – neoclássico- e muitos delas procuram demonstrar um movimento. E não podendo esquecer as grades que cercam o local, que são constituídas de alguns animais e flores.


Teatro Castro Alves


A obra do teatro foi iniciada em 1957, com o projeto de autoria dos arquitetos Bina Fonyat e Humberto Lopes, que recebeu na ocasião uma menção honrosa na 1ª Bienal de Artes Plásticas de Teatro em São Paulo. Ficou responsável pela obra a construtora Noberto Odebrecht, que entregou oficialmente a obra ao governo no ano seguinte ao início da construção, com inauguração prevista para o dia 14 de julho de 1958. Porém, cinco dias antes do grande evento, na madrugada do dia 09/07/58, o teatro sofreu um trágico incêndio, que destruiu toda a parte eletro-mecânica da maior e melhor casa de espetáculo do Brasil na época.
O tempo passa e a tragédia vai ficando para trás. Começa a reconstrução e o teatro se ergue de novo, recompondo devagar as esperanças destruídas. Depois de nove anos fechado, o TCA foi inaugurado no dia 4 de março de 1967 com alegria e comemorações redobradas.
O teatro tem uma grande infra-estrutura moderna, possuindo várias salas, e fazendo com que haja várias programações, são elas: Sala principal, Concha Acústica, Foyer, Orquestra Sinfônica da Bahia e Balé Teatro Castro Alves.


Forte de São Pedro

Ele foi construído no lugar escolhido pelos holandeses em 1624 para uma fortificação, foi erguido entre 1646 e 1723. Ocupa um lugar estratégico para a defesa do limite sudoeste da cidade colonial e tinha como objetivo principal impedir o acesso à Salvador de invasores desembarcados no Porto de Barra. Sua concepção, em forma quadrada com quatro baluartes traçados em forma de ponta de lança, representou um avanço para a época. Neste forte, os militares brasileiros se rebelaram pela primeira vez contra o governo colonial português em 1822, iniciando a guerra pela independência do Brasil.

Teatro Vila Velha



Em 1959. Alguns alunos da primeira turma a ser graduada pela escola da universidade federal da Bahia sentiram a necessidade da construção de uma sede teatral própria para os alunos. Imediatamente o grupo partiu para uma campanha popular visando a construção de um teatro que, arquitetonicamente, refletisse o pensamento inovador da companhia. Enquanto isso não se realizava, o grupo trabalhava em vários espaços improvisados.
Naquela época, casas de espetáculos eram escassas. Salvador contava apenas com o Teatro Santo Antônio. O intenso trabalho cultural do Teatro dos Novos levou o Governo do Estado a ceder, a título precário, um espaço no Passeio Público, atrás do Palácio da Aclamação para a construção da sua sede.
Assim, em 1964, no dia 31 de julho, depois de uma maratona em busca de financiamentos para aquele projeto, finalmente foi inaugurado o Teatro Vila Velha.
O projeto arquitetônico de Sílvio Robato, que transformou um galpão em teatro, adequando-o ao espaço cedido pelo governo do Estado no Passeio Público, era a concretização do sonho daqueles jovens: o primeiro teatro independente da Bahia.
Depois de alguns anos, o teatro teve que ser reformado para uma melhor acomodidade dos artistas e dos telespectadores. A primeira etapa do projeto arquitetônico, de Carl von Hauenschild foi inaugurada um ano depois do início das obras e logo a seguir foi iniciada a segunda etapa. Em maio de 98, foi entregue ao público e aos artistas um teatro moderno, confortável e bem equipado - com sistema de ar condicionado central. A estréia foi com o espetáculo "Um Tal de Dom Quixote", que reunia o Bando de Teatro Olodum e reativava a Cia. Teatro dos Novos.


Passeio Público


O espaço foi inaugurado em 1810 pelo 8º Conde dos Arcos, Dom Marcos de Noronha e Brito, então governador da Bahia (1810 – 1918). Ornado de flores e árvores frutíferas, transformou-se num importante espaço de lazer e local onde aconteciam grandes festas populares. O terreno foi adquirido para esse fim em 1803 pelo governador da Bahia na época, Francisco da Cunha e Menezes.
○Durante visita do Imperador Dom Pedro II (1859), foram plantadas no Passeio Público as palmeiras imperiais e em seguida construído um coreto, onde se apresentavam as bandas militares nas noites de sexta-feira e nas tardes de domingo.
A construção da residência oficial dos governadores reduziu o espaço físico do Passeio Público, ficando separado da Praça da Aclamação por um muro divisório, decorado com bustos femininos.
○Em 1990 o local recebeu tratamento e nova reforma. Os bens foram catalogados e registrados, inclusive o acervo verde (identificação botânica de todas as espécies vegetais, com a colocação de placas para identificar as 55 árvores ali existentes, de 15 espécies diferentes entre nativas e exóticas, todas seculares e grande parte plantada antes mesmo da inauguração da área, em 1810).

Palácio da Aclamação




O palacete de Miguel Francisco de Morais, situado junto ao Passeio Público, uma das mais belas mansões do Corredor da Vitória, exatamente no número 221 da Praça da Aclamação foi adquirido em 1911 pelo Governo da Bahia por 230 contos de réis.
Em 1912, dois fatos políticos interligados; ocorrem na Bahia, levando a transformar o antigo Solar, recém adquirido, em Palácio do Governo: o bombardeio em 10 de janeiro, que atingiu o Palácio dos Governadores (hoje Palácio do Rio Branco) na Praça da Sé, fazendo com que se transferisse para o palacete das repartições Governamentais que lá funcionavam; outro fato foi à posse de J.J SEABRA, no dia 2 de março, como governador da Bahia que em junho do mesmo ano resolve transferir-se para o palacete, levando-o posteriormente a residência oficial do Governo. Para isto, tratou de dar início a uma reforma que só foi concluída no Governo de Muniz Aragão em 1917. J.J. Seabra mesmo contrariando aas opiniões de intelectuais da época utiliza uma parte do Passeio Público para ampliar o Solar acrescendo a este a parte central e a ala da esquerda, projeto do arquiteto italiano Filinto Santoro. Foi o Palácio da 1ª era republicana e nada mais justo que dar-lhe o imponente nome de Palácio da Aclamação. Estava, pois a República homenageada na Bahia 13 anos depois da sua aclamação.
Por 55 anos, o Aclamação foi residência de 22 governadores da Bahia neste meio século foi palco de significativos acontecimentos da história política e social do Estado, bem como no decorrer desse tempo, fatos políticos importantes no Brasil e do mundo que determinam nossa história. Fatos como o da revolução de 30, a ditadura de Getúlio, o governo de JK e o golpe militar de 1964, período em que o palácio residiu seu último governador Antônio Lomanto Júnior.
O Palácio agora é uma Casa de Cerimonial e Museu; abriga peças de mobiliário, porcelanas, pinturas e esculturas. Destaque para os trabalhos artísticos do forro e paredes do Salão Nobre, de autoria de Presciliano Silva.


Quartel dos Aflitos




O Quartel dos Aflitos foi construido em 1639 pelo 16º Governador da Bahia, D. Fernando de Mascarenhas, Conde da Torre. Inicialmente chamado de Casa do Trem, funcionou como base do sistema defensivo da cidade, fornecendo armas e munições para as demais fortalezas.
Na época, o trem saía do quartel carregado de pólvora e era levado para municiar os fortes da cidade.
Desde a sua fundação, o quartel participa da história da Bahia. Em 1837, durante o Movimento da Sabinada, o prédio foi ocupado por revolucionários que se apoderaram das armas e instalaram uma fabrica de cartuchos. Posteriormente, na fase de reação das Forças Legais que debelaram o movimento, o quartel foi retomado pela Brigada Pernambucana, unidade integrada pelo Exército Restaurador.Quase 20 anos depois da Sabinada, o prédio tornou-se hospital militar. Já no final do séc. XIX, o presidente da província, João Capistrano Bandeira de Mello, solicitou ao ministro da guerra autorização para mandar demolir o Quartel declarando que o mesmo estava em ruínas e que tencionava ampliar o Passeio Público. Obtida a permissão, Capistrano desistiu da demolição e reconstruiu o Quartel dos Aflitos, que ganhou mais dois Corpos do Regimento Policial.

Igreja de Nossa senhora dos Aflitos e o Largo dos Aflitos



O nome Largo dos Aflitos origina-se da presença da Capela do Senhor dos Aflitos, que ainda hoje pode ser encontrada no local, já transformada em igreja. A construção do templo data de 1748, somando assim 258 anos de existência. A igreja bissecular teve a sua construção concluída em 1824.
A igreja foi ocupada pelas tropas lusas durante a Guera de Independência da Bahia, sendo transformada em depósito de víveres e de material bélico da Força de Madeira de Mello. Sabe-se que ao seu lado foram instaladas trincheiras e baterias, comandadas pelo Capitão Veloso. Em 2000, a Praça Mirante dos Aflitos foi reurbanizada pela prefeitura municipal de Salvador.


Solar do Unhão


Ele foi construído no século XVI, em sítio histórico, terras de Gabriel Soares, doadas por testamento aos beneditinos. No século seguinte, morara lá o desembarcador Pedro de Unhão Castelo Branco. O Solar foi vendido para José Pires, que estabeleceu que a propriedade não poderia mais ser vendida, e sim herdada pelo primogênito.
Por volta do ano de 1740, surgiu a idéia de construção da capela do Solar. No mesmo século, a casa recebeu feições novas, teriam sido colocados : o Chafariz, os painéis de azulejo portugueses no passadiço, que ainda até hoje dá acesso ao pavimento nobre do casarão. A capela foi construída e consagrada à nossa Senhora Da Conceição. Após esse período áureo, a fazenda do Unhão passou a ser conhecida como Solar do Unhão.
No inicio do século XIX, o Solar sofreu várias transformações por causa da 2a guerra mundial, pois foi utilizado como quartel , para os fuzileiros navais. Mas no ano de 1943, o Solar foi tirado dessa situação pelo Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional, sendo restaurado pelo governo do estado, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, para instalar o museu de arte moderna da Bahia.


MAM- Museu de Arte Moderna da Bahia

O Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM-BA foi inaugurado em 1960, no foyer do Teatro Castro Alves, e, em 1966, instalado no “Solar do Unhão”, edificação erguida no século XVII em sítio histórico de Salvador. À beira-mar, sua arquitetura ímpar em zona urbana, com casa-grande, capela, fábrica, senzala, aqueduto, chafariz e cais de desembarque, constituiu presença marcante na história cultural baiana e transformou-se em um símbolo de opulência da arquitetura colonial no século XVIII.
Hoje a construção se encontra totalmente adaptada para uso museológico, após obras de intervenção da arquiteta Lina Bo Bardi no início da década de 60, na qual se destaca a escada helicoidal, e a reestruturação física que teve lugar a partir da década de 90, quando o espaço recebeu novos acréscimos contemporâneos, com projetos de dinamização, ampliação e melhorias de caráter expositivo, além da introdução de equipamentos de tecnologia atualizada. O Museu de Arte Moderna da Bahia é uma instituição estadual e está ligado à Secult - Secretaria de Cultura da Bahia e ao Ipac – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado, autarquia vinculada à Secult e gestora dos museus estaduais baianos, cuja finalidade é preservar os bens culturais do Estado e colaborar na formulação de políticas educacionais de cunho patrimonial, através da pesquisa, documentação, restauração e difusão da produção técnica e científica necessária a essa preservação.
O MAM-BA está composto pelo Núcleo Administrativo, Núcleo de Arte e Educação, Núcleo de Projetos e Eventos e Núcleo de Museologia, além de espaços destinados a oficinas de arte e ao ateliê de conservação e restauro, quatro salas de exposição, teatro-auditório, biblioteca, loja, bar, área livre para shows, amplo estacionamento e o Parque das Esculturas, onde está instalada a “Sala Especial - Rubem Valentim “.

2 comentários:

  1. Olha, além de sua própria história, o MAM tem a história da primeira ''foto''de um casal [S2] para mim...Dia perfect , exposição maravilhosa, e por do sol encantador..!!^^

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  2. Huahsuahsuahsuahsuashuash'
    hmrrum... é muito lindo, curtí com a minha família!

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